José Datrino, o Profeta de Gentileza.
Ficou conhecido como Profeto Gentileza, na década de 80 quando começou um “movimento” espiritual e filosófico com intervençoes de arte urbana num viaduto no Rio de Janeiro.
Sua infancia foi de trabalho árduo, carregava lenha para ajudar a familia numerosa. Lidou com gente, terra e animais, amansando burros.
O profeta surgiu quando após um incendio de um circo em Niterói, ele abandonou tudo o que tinha e foi morar no local do incendio, onde plantou um jardim e um lar. Ali virou voluntário, confortando as famílias das vítimas do incendio e partir daí ficou conhecido como “José Agradecido” ou “Profeta Gentileza”.
Depois de anos nessa missao no local do incendio, começou sua peregrinaçao.
Vestido de branco, com sua barba longa, percorreu praças, ruas, trens, viadutos, pregando sua filosofia de respeito ao próximo e bondade. Pintou murais em verde e amarelo com dizeres propagando o uso da gentileza.
“Sou maluco para te amar e louco para te salvar“.
Após sua morte, os murais foram pichados e vandalizados, e como diz Marisa Monte,
“Apagaram tudo / Pintaram tudo de cinza / Só ficou no muro / Tristeza e tinta fresca.”.
“Apagaram tudo / Pintaram tudo de cinza / Só ficou no muro / Tristeza e tinta fresca.”.
Gonzaguinha também homenageou o profeta com seus versos,
“Feito louco / Pelas ruas / Com sua fé / Gentileza / O profeta / E as palavras / Calmamente / Semeando / O amor / À vida / Aos humanos”.
“Feito louco / Pelas ruas / Com sua fé / Gentileza / O profeta / E as palavras / Calmamente / Semeando / O amor / À vida / Aos humanos”.
Este é um convite para relembrar o profeta, seus ensinamentos e de agir com um sorriso, um por favor, um obrigada, uma licença, uma sinceridade.
Um convite para fazer o bem desinteressadamente – que deveria ser a religiao mundial.
Um convite para gerar gentileza.
Um convite para fazer o bem desinteressadamente – que deveria ser a religiao mundial.
Um convite para gerar gentileza.
